Repertório – AS GRACAS https://www.asgracas.com.br Companhia Teatral Mon, 27 Aug 2018 15:37:21 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Endecha das Três Irmãs https://www.asgracas.com.br/2018/07/11/endecha-das-tres-irmas/ https://www.asgracas.com.br/2018/07/11/endecha-das-tres-irmas/#respond Wed, 11 Jul 2018 18:56:44 +0000 http://www.asgracas.com.br/?p=3131

Release completo

O espetáculo tem como matéria-prima as impressões produzidas pela leitura da obra poética e da prosa de Adélia Prado; Um olhar sutil, religioso, sensual e apaixonado. A idéia é retratar mulheres em sua íntima ingenuidade, num momento em que confundem harmoniosamente a paixão, fator de desvario, com a religiosidade. O limite entre o sagrado e o profano é rompido. A inteireza da paixão se revela. O desvario encontra Deus.

Endecha das Três Irmãs foi contemplado pelo prêmio: Jornada Sesc de Teatro/1995 “A Paixão no Teatro”. Estreou no Sesc Consolação em SETEMBRO/1995, e cumpriu temporada a partir JANEIRO/1996 no Centro Cultural São Paulo, foi apresentado também em diversas Casas de Cultura da cidade de SP.

Em 2010, celebrando 15 anos do grupo, o espetáculo “Endecha das três irmãs” foi remontado para participar da Mostra As Graças: Memória e Identidade, e cumpriu temporada no Centro Cultural São Paulo. Essa mostra surgiu da necessidade de vivenciar novamente o caminho que o grupo construiu em todos esses anos de trabalho conjunto. Como Endecha foi o primeiro espetáculo do grupo, foi muito importante revisitar esse trabalho, celebrar o início desse encontro. Para essa nova montagem, outros artistas e criadores foram convidados.

Ficha técnica original 1995

Poesia e prosa: Adélia Prado
Texto e Direção: Vânia Terra
Atrizes: Eliana Bolanho, Daniela Schitini e Juliana Gontijo
Atrizes convidadas: Élida Marques, Flávia Ferraz, Janaína Sant’Anna e Paula Cosenza
Participação especial: Léo Santini, Lázara Seugling, Leonora Valente e Cida Sampaio
Cenário Davi Tayu
Assistente de cenografia: Silvana Marcondes
Figurino: Carolina Li e As Graças
Assistente de .direção e preparação corporal: Eliana de Santana
Programação visual: Luiz Maia
Realização: As Graças e Vânia Terra

Ficha Técnica Remontagem 2010

Poesia e prosa: Adélia Prado
Texto e direção: Vânia Terra
Atrizes: Eliana Bolanho, Daniela Schitini e Juliana Gontijo
Atrizes convidadas: Lilian Blanc e Marilia Adamy
Desenho de luz: Miló Martins
Trilha sonora composta: Ricardo Monteiro
Direção musical: Nina Blauth
Coreografia: Fábio Villardis
Figurinos: Karla Passos e Lígia Passos
Cenário : As Graças e Vânia Terra
Operação de luz: Sylvie Laila
Operação de som: Janice Rodrigues
Realização: As Graças e Vânia Terra
Duração: 80 min
Indicação: Livre

Crítica do espetáculo

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Quem vem de longe https://www.asgracas.com.br/2018/05/21/quem-vem-de-longe/ https://www.asgracas.com.br/2018/05/21/quem-vem-de-longe/#respond Mon, 21 May 2018 18:16:00 +0000 http://asgracas.com.br/?p=2705

Sinopse

De um ônibus que chega no local de apresentação, saem três mulheres e uma musicista. Entram no espaço cênico carregando sapatos, um monte de sapatos. Nesse espaço, que pode ser desenvolvido em um parque, em uma praça pública, em um espaço de convivência, as três atrizes esboçam uma cartografia do deslocamento. Com os sapatos, criam um mapa indistinto, povoado por seres deslocados da terra natal, deslocados da sociedade atual. Os sapatos significam os migrantes, os imigrantes, os andarilhos, os errantes, as ausências, as permanências, as instabilidades, os caminhos. Seres em movimento – mais ou menos esquecidos, mais ou menos acolhidos – com seus rastros, fissuras e fronteiras.

Dentre essa distribuição cartográfica, essas figuras trabalharão textos e músicas que falarão dos temas atuais dos deslocamentos humanos e apontam para uma narrativa da reflexão. Refletem sobre o preconceito, sobre as categorias estanques e, sobretudo, sobre as respostas prontas.

Para tanto, pautaram o processo de quem vem de longe na experimentação de narrativas que, já em sua estrutura poética e multifacetada, evocam a também multifacetada trajetória de quem migra… ou de quem tenta migrar… para outra terra, para outra situação ou, simplesmente, para outro desejo.

“Quem vem de longe” estreou em 07/04/18 no CEU Butantã, circulou por todas as regiões da cidade de SP, cumpriu breve temporada no Parque da Luz e Sesc Belenzinho.

Release completo

Sabíamos que o projeto Quem vem de longe teria como ponto de partida a questão do fluxo migratório recente e seus ecos e elos com as diásporas de nosso mundo. Sabíamos também que ele seria concebido para a rua e para espaços teatrais não convencionais, na esteira da história do grupo.

Em processo colaborativo, passamos a investigar quais possibilidades teatrais seriam capazes de tratar responsavelmente tal tema em tais espaços.

Uma “escritura na sala de ensaio” passou a ser esboçada a partir do encontro das propostas da direção, dramaturgia e atuação. Uma escritura que também foi afetada pelo convívio prolongado da equipe de Quem vem de longe com imigrantes e solicitantes de refúgio de dois centros de acolhimento da cidade de São Paulo.

Aos poucos, desse processo despontou uma “narrativa da conversação”, da reflexão.

Refletiríamos sobre as distâncias, sobre as diferenças, sobre o que significa “nós” e sobre o que significa “os outros”. Refletiríamos sobre as categorias estanques e, suspeitando das respostas prontas, aguçaríamos nossas perguntas.

Como não se apropriar da angústia dos outros e fazer teatro?

Como não substituir a palavra da boca do outro pela palavra da nossa boca?

Tal narrativa seguiria os padrões de uma conversa em curso, repleta de hesitações, digressões, fragmentos e fecundas idas e vindas. Não se basearia, portanto, na representação de uma história linear apoiada exclusivamente na representação de personagens com motivações psicológicas bem constituídas. A representação pura e exclusiva parecia não se adequar à articulação teatral que a “conversa” sobre o tema sugeria.

Daí, uma teatralidade da “não-representação”.

Daí também a decisão de pautar Quem vem de longe na experimentação de linhas poéticas multifacetadas que, já em sua estrutura, evocassem a também multifacetada trajetória de quem migra, ou de quem tenta migrar para outra terra, para outra situação ou simplesmente para outro desejo.

Munidas de tal poética, As Graças passaram a evocar tramas, imaginar desfechos, experimentar paradoxos.

Passaram, sobretudo, a reavivar a crença de que o teatro é um campo onde conversas merecem florescer.

E talvez seja justamente nessa crença que reside a razão, o ponto de chegada, de Quem vem de longe.

Ficha técnica

Direção: Cristiane Paoli Quito
Dramaturgia: Nereu Afonso
Direção Musical: Gustavo Kurlat
Elenco: Eliana Bolanho, Juliana Gontijo e Vera Abbud (As Graças)
Assistente de Direção: Lúcia Kakazu
Musicista: Renata Mattar
Figurino: Claudia Shapira
Cenografia: Vera Abbud e Cristiane Paoli Quito
Produção: Eliana Bolanho
Assistente Produção: Paulo Ferrer
Administração: Eneida de Souza
Realização: As Graças
Duração do espetáculo: 45min
Indicação: Livre
Projeto Contemplado pela XXIX Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo

Crítica sobre o espetáculo

Dib Carneiro Neto

12 de maio às 12:52

Em todos os projetos em que elas se envolvem e levam adiante, o tom acaba virando o da delicadeza, da poesia e do afeto. O nome da cia. já diz muito, As Graças. São artistas sensíveis, feitas de ternura, que nos fisgam com um mero olhar, um sorriso, a voz doce. Isso, a doçura. Sempre, a doçura. Mesmo quando falam (e sempre falam) de temas muito sérios.
Como é o caso deste QUEM VEM DE LONGE, chegando ao seu último fim de semana desta temporada, no Sesc Belenzinho. Corra que é lindo. Acompanhadas do talento suave da musicista Renata Mattar (defendendo a incrível trilha composta pelo premiado Gustavo Kurlat), as atrizes Eliana Bolanho, Juliana Gontijo e Vera Abbud, doces até não mais poder, e contundentes como nunca, nos olham bem fundo e nos perguntam de onde viemos. Talvez seja a pergunta mais premente do mundo atual. A peça fala de fluxos migratórios, diásporas. Deslocamentos. A direção sempre competente de Cristiane Paoli Quito espertamente acentuou o tom de conversa, olho no olho, facilitada pela dramaturgia concisa e certeira de Nereu Afonso. Não dá pra perder. A família toda precisa vivenciar essa experiência poética de ser embalada pelas Graças. Falar de ‘pertencimento’ no mundo de hoje é urgente e fundamental. Hoje (sábado) e amanhã (domingo), às 17h, no Sesc Belenzinho. Vamos?

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O Voo https://www.asgracas.com.br/2018/05/21/o-voo/ https://www.asgracas.com.br/2018/05/21/o-voo/#respond Mon, 21 May 2018 18:15:13 +0000 http://asgracas.com.br/?p=2697

Sinopse

O Voo é um espetáculo de bonecos que conta a jornada de um aventureiro que sai em busca da realização de seu sonho. Inspirado na história real de Charles Lindbergh, o primeiro homem a atravessar de avião o oceano Atlântico, é uma homenagem a todos aqueles que fazem da imaginação uma realidade e tem coragem de concretizar seus sonhos.

Release completo

O Vôo é um espetáculo de bonecos que conta a jornada de um aventureiro que sai em busca da realização de um sonho.

Inspirado na história real de Charles Lindberg, o primeiro homem a atravessar de avião o Oceano Atlântico, o espetáculo é uma homenagem a todos aqueles que fazem da imaginação uma realidade e têm a coragem de concretizar o que imaginaram. O espetáculo fala de um homem que ousou atravessar o oceano em um pequeno avião em 1927. Que arriscou se atirar no desconhecido para realizar um ideal.

Os desafios que o aviador encontra, o nevoeiro, a tempestade, o sono, são metáforas de todos os medos e incertezas dos que se arriscam e se jogam no desconhecido por uma vida melhor.

O espetáculo pretende estimular o exercício do sonho e mostrar sua importância na definição de um caminho próprio. Mostra ao mesmo tempo os inevitáveis obstáculos encontrados por todos aqueles que cometem a ousadia de sonhar, de procurar novos horizontes, conhecer terras desconhecidas, que é uma das qualidades mais importantes e potencialmente revolucionárias do homem.

Teaser

Espetáculo completo

Crítica do espetáculo

Ficha técnica

Direção Geral: Cláudio Saltini
Consultoria: Eduardo Amos
Direção de atores: Regina Galdino
Texto: Cláudio Saltini, Regina Galdino e As Graças
Criação dos bonecos, cenografia e iluminação: Cláudio Saltini
Restauração dos bonecos e cenários: Onozone Estúdio
Trilha sonora e Músicas: Sérgio Zurawski
Atrizes/manipuladoras: Eliana Bolanho – Juliana Gontijo – Vera Abbud.
Ator/manipulador convidado: Fausto Franco
Técnico de luz e efeitos especiais: Rafael Araújo
Técnico de som: Flávio Pires
Técnicos de palco: Cecílio Bolanho e Paulo Pellegrini
Motorista do ônibus: Cecílio Bolanho
Produção : Eneida de Souza e As Graças
Administração: Eneida de Souza
Realização: As Graças

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Bessarábia https://www.asgracas.com.br/2018/05/21/bessarabia/ https://www.asgracas.com.br/2018/05/21/bessarabia/#respond Mon, 21 May 2018 18:14:39 +0000 http://asgracas.com.br/?p=2700

Sinopse

Três velhas senhoras criam uma feira de histórias através de pequenos bonecos vindos da Bessarábia, um país que não existe mais. Como num conto de fadas, esses antigos bonecos e essas velhas senhoras, atravessaram o tempo e os mares para criar um lugar mágico, onde memórias esquecidas, objetos jogados no lixo, reis e princesas revelam uma Bessarábia imaginária, que todos temos dentro de nós.

Ganhador do Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem — Categoria: Prêmio Especial pela Sensibilidade e Talento na restauração e manipulação de bonecos artesanais do século 19

Release completo

Era uma vez um país chamado Bessarábia. E era uma vez mesmo, porque esse país não existe mais. Há alguns anos atrás, passeando por uma feira de antiguidades, eu vi, como por encanto, escondidos no fundo de uma barraca, alguns bonecos muito antigos e perguntei pro vendedor: – De onde são? – Da Bessarábia, disse ele. – Bessarábia?! Nunca tinha ouvido falar. – É um país que não existe mais, falou o vendedor. Não tive dúvidas. Fiquei com todos. Bonecos que representavam reis, princesas, camponeses, capetas, que daqui há pouco devem aparecer por aqui pra infernizar um pouco a cena! Agora eu tinha um tesouro, que representava a história de um pais que não existia mais. Assim como as memórias que se perdem, as coisas que são abandonadas, descartadas. A Bessarabia deve existir na memória de seu povo espalhado pelo mundo e nesses bonecos que fizeram florescer dento de mim, memórias vividas e memórias inventadas. Essa é nossa homenagem a todas as memórias esquecidas. Essa é a nossa Bessarabia”.

Dezessete bonecos em uma pequena caixa de madeira, vindos da antiga República Soviética, a extinta Bessarábia, chegaram até uma barraquinha da feira de antiguidades da Praça Benedito Calixto, em São Paulo. Como num conto de fadas, de alguma forma esses pequenos bonecos atravessaram o tempo, datam do final do século XIX, por volta de 1850, os mares, o mundo e chegaram até São Paulo. Muito provavelmente, com as primeiras famílias judias que chegaram ao Bom Retiro na década de 1880, vindos da Bessarábia e da Lituânia. Ao encontrá-los em uma barraca de feira de uma praça em um sábado de 1997, nasce a vontade de fazer esse acontecimento mágico, virar uma peça de teatro e também de fazer com que esses pequenos bonecos, que provavelmente pertenciam a alguma companhia de teatro itinerante, voltassem à cena e continuassem cumprindo sua função de criar e contar histórias nas ruas, praças, escolas e teatros de todo o mundo.

Através do PROAC 05/2013 Montagem de Espetáculo Infantil e Infanto Juvenil, criamos e produzimos o espetáculo que foi apresentado em 20 escolas públicas da periferia da cidade de São Paulo e estreou no Sesc Ipiranga, em agosto de 2014.

“Bessarábia” cumpriu temporada em várias unidades do Sesc na cidade de SP, participou do Circuito SP de Cultura, Itaú Cultural, e também foi contemplado pelo Proac 08/16 Circulação de Espetáculos Infanto Juvenil, quando circulamos por várias regiões do estado de SP.

O espetáculo foi indicado a três categorias do Prêmio de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem de 2014 e vencemos na Categoria Especial: Pela sensibilidade e talento na restauração e manipulação de bonecos artesanais do século XIX.

“Bessarábia – Uma Feira de Histórias” é um espetáculo criado para crianças, mas que também conversa com os adultos, pois toca em questões delicadas como a memória, a velhice e o Alzheimer, através de histórias recolhidas de todas as partes do mundo.

Ficha técnica

Direção: David Taiyu
Dramaturgia: Juliana Gontijo e o grupo
Atrizes/manipuladoras: Eliana Bolanho e Juliana Gontijo Atriz/manipuladora convidada: Sylvie Layla ou Flávio Pires
Direção Musical: Flávio Pires
Figurino: David Taiyu
Costureira: Cleide Mezzacapa Hissa
Concepção de Luz: Sylvie Layla
Cenário: Flávio Pires
Adereços: Flávio Pires e Sueli Andrade
Programação Visual: Pedro Maia
Fotos: Giuliana Cerchiari
Administração: Eneida de Souza
Produção: Eliana Bolanho
Realização: As Graças
Indicação: Livre
Duração: 50min

Críticas do espetáculo

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Nas rodas do coração https://www.asgracas.com.br/2016/06/08/nas-rodas-do-coracao/ https://www.asgracas.com.br/2016/06/08/nas-rodas-do-coracao/#respond Wed, 08 Jun 2016 12:20:47 +0000 http://escher.edge-themes.com/?p=2154

Sinopse

Nas Rodas do Coração é uma comédia musical que conta a história de uma companhia de teatro mambembe que apresenta seu repertório pelas ruas da cidade de São Paulo. Enquanto a peça está sendo encenada, as atrizes descobrem as falcatruas da dona da companhia e tentam, nos bastidores, desmascarar os golpes da vilã. O espetáculo é inspirado nos sambas de Adoniran Barbosa e na estrutura do melodrama, sendo encenado em cima de um ônibus teatro itinerante.

Participou diversas vezes da Virada Cultural Paulista e da Cidade de SP.

Release completo

“Nas Rodas do Coração” estreou no nosso teatro sobre rodas em 2004, e foi realizado através do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de SP. O espetáculo foi concebido para as ruas. Tínhamos encerrado uma longa temporada itinerante por toda cidade de São Paulo com nosso repertório adaptado para um ônibus-palco em 2003. O Teatro de Rua nos ensinou a linguagem direta, popular e humorada e essas seriam as diretrizes desse espetáculo que começávamos a criar.

Pensamos nos antigos melodramas e comédias populares do circo-teatro, que ainda permanece na memória de muita gente. O teatro musical também era uma certeza. Queríamos também falar sobre esta São Paulo recém descoberta por nós através do Circular Teatro. Uma São Paulo imensa e cheia de contrastes.

A figura que uniu todos estes desejos foi Adoniran Barbosa. Seus sambas percorrem os bairros da cidade contando as histórias dos anônimos que dividem a marmita, são despejados, sobrevivem às enchentes, alegres ou tristes recorrem à cachaça e moram longe, em barracos. Utilizando a linguagem viva falada nas ruas, Adoniran retrata São Paulo como ninguém, conferindo humor e melancolia às desventuras da metrópole.

Além de circular por toda a cidade de SP, o espetáculo “Nas Rodas do Coração” foi apresentado em vários festivais, entre eles, POA Em Cena, Inverno Cultural de São João Del Rey, Mostra de Teatro Contemporâneo de Maringá, e também fez a abertura Festival Internacional de São José do Rio Preto em 2005.

Participou diversas vezes da Virada Cultural Paulista e da Cidade de SP.

Caravana Funarte, Mostra Sesc de Teatro de Rua,Circuito Cultural Paulista e também percorreu o Vale do Jequitinhonha em 2016, dentro do projeto “As Graças no Jequitinhonha” contemplado pelo Prêmio Mirian Munyz.

Ficha técnica

Direção: Ednaldo Freire
Texto: Regina Galdino
Músicas: Adoniran Barbosa
Direção Musical:
Mário Manga e Adilson Rodrigues
Figurinos e Cenário:
Kleber Montanheiro
Coreografia: Fernando Neves
Elenco: Eliana Bolanho, Juliana Gontijo, Vera Abbud e Paola Mussatti
Duração do Espetáculo: 1h e 10m
Classificação LIVRE

Críticas do espetáculo

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Canto a Canto https://www.asgracas.com.br/2016/06/08/canto-a-canto/ https://www.asgracas.com.br/2016/06/08/canto-a-canto/#respond Wed, 08 Jun 2016 11:04:36 +0000 http://escher.edge-themes.com/?p=2153

Sinopse

Canto a Canto são pequenas intervenções teatrais itinerantes feitas por três atrizes para uma única pessoa ou para um pequeno grupo. O espectador é convidado a escolher em uma das gavetas de uma pequena caixa, alguma lembrança. Isso é o pretexto para uma determinada sequência de música, poesia ou pequenos textos. Como num segredo compartilhado, artista e espectador estabelecem um momento de proximidade único. Um pequeno espetáculo feito especialmente para um espectador, um presente delicado e pessoal.

Essa intervenção faz parte de nossa trajetória há muitos anos e já trilhamos com ela os mais variados espaços públicos como ruas, praças, parques, exposições, festas, eventos, inaugurações, viradas culturais, sescs e teatros.

Release completo

Canto a Canto é o nome que escolhemos para uma intervenção cênica musical, que tem como princípio a delicadeza de um encontro. Esse encontro é entre uma pessoa, ou um pequeno grupo de pessoas, e as atrizes do grupo teatral As Graças, que oferecem poesias e músicas, como um presente delicado e pessoal. Um pequeno espetáculo feito especialmente para um espectador, que propõe o aconchego dos encontros afetivos.

Nesse encontro, As Graças sugere que uma pessoa do público que esteja em seu caminho, pois trata-se de uma intervenção itinerante, escolha uma gavetinha da pequena caixa que as atrizes trazem com elas. E dentro dessa gaveta, a pessoa é convidada a escolher um dos papéis dobrados que ali estão. Cada papel contem uma palavra, e cada palavra sugere um poema a ser dito e uma musica a ser cantada ou tocada. Como num segredo compartilhado, artista e espectador estabelecem um momento de proximidade único.

Por termos total liberdade na escolha do nosso repertório, algumas vezes já preparamos poemas e músicas com temas específicos como, por exemplo, Nelson Rodrigues, Clarice Lispector, Orides Fontela, entre outros, onde só textos desses autores foram falados. Um repertório musical também foi preparado especialmente para o evento.

Todas as atrizes são cantoras, e contamos com um violão e um acordeon que acompanham as atrizes no seu repertório musical. A música emociona, diverte, alegra, complementa os textos e propõe novas leituras para eles. Aproxima o espectador da palavra. Temos um repertório variado que é formado por canções populares, valsinhas, cantigas de roda e ritmos brasileiros de domínio publico.

Outro recurso que utilizamos são os origamis, arte que cria pequenas figuras com dobraduras de papéis coloridos, que oferecemos ao nosso espectador como uma lembrança do nosso encontro.

Para as intervenções são utilizados textos e poesias de autores nacionais e internacionais como Shakespeare, Machado de Assis, García Lorca, Fernando Pessoa, entre outros. E para que as crianças não fiquem de fora da nossa área de atuação, temos um repertório especialmente escolhido pra elas, com poemas e músicas infantis, brincadeiras com palavras e origamis.

Essa intervenção faz parte de nossa trajetória há muitos anos e já trilhamos com ela os mais variados espaços públicos como ruas, praças, parques, exposições, festas, eventos, inaugurações, viradas culturais, sescs e teatros.

Com o Canto a Canto realizamos

– Inauguração Sesc Santana, Sesc Santo Amaro, Sesc Sorocaba, Sesc São José dos Campos, Sesc Bom Retiro, Sesc 24 de Maio e a reinauguração do Sesc Belenzinho e Santo Amaro.
– Virada Cultural de São Paulo desde 2007
– Virada Cultural de Araraquara e São José dos Campos.
– Circuito Sesc de Artes em 2011
– Projeto Circular Teatro “Do Parque da Luz para o Brasil” contemplado pelo Programa Petrobrás Cultural em 2012
– Sescs Campinas, São Carlos, Pompéia, Pinheiros, Consolação e Vila Mariana.
– Sesc Santo Amaro no Encontro Meio Ambiente em 2011
– Sesc Santo Amaro – Dia Internacional da Mulher em 2012
– UNISO Encontro Nacional de Educação em 2013
– Projeto Luz Solar – Região da Cracolândia em São Paulo em 2014
– Festa do Premio Governador do Estado em 2015
– As Graças no Vale do Jequitinhonha, em 2016

Ficha técnica

Elenco
Eliana Bolanho
Juliana Gontijo
Vera Abbud
Duração: a combinar
Classificação Livre
Não existe necessidade técnica, a intervenção é itinerante e pode acontecer em qualquer local, o único impedimento é ter som alto próximo.

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Poemas para Brincar https://www.asgracas.com.br/2016/06/07/poemas-para-brincar/ https://www.asgracas.com.br/2016/06/07/poemas-para-brincar/#comments Tue, 07 Jun 2016 13:03:09 +0000 http://escher.edge-themes.com/?p=2135

Sinopse

Ana e Juca são duas crianças que, depois de perderem sua pipa, inventam uma nova brincadeira: através do jogo de palavras, descobrem como brincar de poesia. Cada poema então, se torna uma grande jornada por um mundo de imaginação e alegria.

Release

O espetáculo Poemas para Brincar integra a linguagem mágica dos bonecos e a poesia de José Paulo Paes. Os bonecos ganham vida através das palavras, sons e músicas. Poesia e movimento se completam numa contínua brincadeira onde a criança é convidada a brincar. De bola, pião. De poesia.

Ana e Juca são duas crianças que inventam uma maneira diferente de brincar: através do jogo de palavras, descobrem o universo da poesia. Cada poema se torna uma grande jornada por um mundo de imaginação, sonho e alegria: o mundo da criança, onde ainda é possível a simplicidade e a delicadeza.

Na medida em que aborda o universo infantil, o teatro de bonecos é como um brinquedo mágico, onde as figuras inanimadas, cúmplices das brincadeiras da criança, uma vez no palco, assumem vontades e desejos próprios. A imaginação torna-se realidade. Somos transportados para uma outra dimensão. Crianças e bonecos brincam juntos.

Um estímulo à capacidade natural da criança de encontrar, através da arte e do jogo cênico, respostas para sua grande curiosidade em relação ao mundo real.

Ficha técnica

Autor: José Paulo Paes
Assessoria artística: Eduardo Amos
Música: Madan
Atrizes Manipuladoras: Eliana Bolanho, Juliana Gontijo, Vera Abbud
Produção: Cia Teatral As Graças
Espetáculo contemplado pelos Prêmios: APCA-Texto; FEMSA – Música e MAMBEMBE – Grupo.
Duração do Espetáculo: 50 minutos
Classificação: LIVRE

Críticas do espetáculo

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Tem, mas acabou https://www.asgracas.com.br/2016/05/16/tem-mas-acabou/ https://www.asgracas.com.br/2016/05/16/tem-mas-acabou/#respond Mon, 16 May 2016 16:37:41 +0000 http://escher.edge-themes.com/?p=750

Sinopse

Na hora de dormir, uma criança conversa com sua mãe sobre o tema da história que está sendo contada para ela: a morte. A partir dessa conversa, o espetáculo aborda com delicadeza e alegria essa parte importante da vida. Para isso, uma sequencia de cenas que contam com a linguagem do teatro de bonecos, do teatro de sombras, da música, de contos populares e depoimentos pessoais, abordam o tema.

O espetáculo estreou em 2008 na cidade de São Paulo e até hoje é apresentado.

Release completo

O espetáculo Tem, mas acabou!, propõe colocar em pauta um assunto delicado, uma parte da vida que dificilmente é tratada com crianças e até mesmo com adultos: a morte.

A vida começa com uma chegada e termina com uma despedida. A chegada faz parte da vida. A despedida faz parte da vida. Tudo precisa ser cuidado. Preparamos, com carinho e alegria, a chegada de quem vem. É preciso preparar também, com carinho e tristeza, a despedida de quem vai. Por isso sentimos uma enorme necessidade de falarmos sobre isso para crianças e adultos. Com a alegria de quem gosta de viver e por isso mesmo, tenta se lembrar sempre que a morte não é algo que nos espera no fim. É uma companheira silenciosa dizendo, sem dizer, sempre a verdade e nos convidando à sabedoria a vida.

Destas questões e inquietações surge o espetáculo Tem, mas acabou!, que conta com a linguagem de bonecos, do teatro de sombras, com mágicas e musicas que nos ajudam a abordar esse tema. Conta também com o conto popular resgatada por Ricardo Azevedo “A morte madrinha” do livro “Contos de Enganar a Morte” e com depoimentos e experiências pessoais dos criadores do espetáculo.

O espetáculo estreou em 2008 na cidade de São Paulo e até hoje é apresentado.

Ficha técnica

Argumento e adaptação do conto Ricardo Azevedo: Juliana Gontijo
Dramaturgia: As Graças
Direção: Cris Lozano
Assistente de direção: Carol Leiderfarb
Direção Musical: Lincoln Antonio e Juçara Marçal
Elenco: As Graças – Eliana Bolanho, Juliana Gontijo e
Vera Abbud
Atriz convidada: Luciana Viacava
Confecção dos bonecos e Preparação de manipulação: Marco Lima, Beto Souza e Luiz Maia
Bonecos de Origami: Antonio Luis Theodosio
Iluminação Domingos Quintilianao
Cenário e figurino: Renato Bolelli Rebouças e Beto Guilger
Programação Visual: Pedro Maia
Realização e Produção: Cia Teatral As Graças

Críticas do espetáculo

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